ENTÃO, POR QUE ENSINAR DA MESMA FORMA?
“A imagem do professor soberano, com um giz branco na mão, em pé, sendo observado atentamente por sua plateia de alunos-receptores, que acompanham sua explicação sobre a Segunda Guerra Mundial (...) não parece nada atraente e eficaz para a Geração Net. O professor continua sendo uma figura importante na era digital. Porém, sua postura deixa de ser a de transmissor absoluto do conhecimento e passa a ser de facilitador de descobertas em um novo processo de ensino e aprendizagem. Os alunos, que agora não são mais uma plateia receptora, podem ser definidos como um grupo que participa ativamente da aula, buscando em seus notebooks (ou celulares, iPhones e outros aparelhos com acesso à internet) informações sobre o tema da aula, visitando virtualmente os lugares descritos pelo professor, vendo imagens, textos, vídeos, ou trazendo de casa uma pesquisa feita na internet. É uma outra forma de ensinar e aprender.”
(Artigo “Os Jovens e as Tecnologias da Informação e da Comunicação: aprendizado na prática”, de Cristiane dos Santos Parnaíba e Maria Cristina Gobbi, publicado na revista Anagrama, edição de Junho-Agosto de 2010.)
“Ninguém é detentor absoluto do conhecimento. O conhecimento coletivo é maior que a soma dos conhecimentos individuais, além de ser qualitativamente diferente. Esse é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a formação de uma “comunidade aprendente”, nova terminologia para um dos mais antigos ideais educativos. A vantagem hoje é que a tecnologia facilita a viabilização prática deste ideal.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.11)
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.” (Paulo Freire)
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