quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ORIENTAÇÕES PARA OS PRIMEIROS DIAS LETIVOS 2015

Olá professores !
Desejo um ótimo ano letivo para todos. Seguem alguns  links com as orientações para os primeiros dias de 2015.
Bom Trabalho !!!!!

/Os primeiros dias de aula serão momentos fundamentais para delinear o planejamento referente ao ensino e aprendizagem de Matemática no ano letivo que ora se inicia. Para contribuir nessa tarefa apresentamos aos Professores do 6º ano uma proposta de resolução de problemas com base nas estruturas aditivas e multiplicativas, com o objetivo de análise dos registros dos alunos. Para as demais séries/anos propomos uma análise do Volume 4 do material de apoio e sugerimos que sejam retomadas e aprimoradas algumas competências e habilidades indicadas no Volume 4 da série/ano anterior, as quais podem ser relevantes à aprendizagem na série/ano subsequente. Este estudo oportuniza o encadeamento das ideias fundamentais da Matemática, visto que o Currículo de Matemática do Estado de São Paulo apresenta uma abordagem espiralada. Cabe ao Professor traçar o mapa de relevância do volume a ser estudado e verificar a escala adequada para trabalhar com sua turma. Esperamos que esta sugestão possa contribuir com trabalho do Professor nos primeiros dias letivos de 2015.

http://www.educacao.sp.gov.br/docs/03_CGEB_OrientacoesInicioAnoLetivo2012_EnsFundAnosFinais_EnsMediohttp://www.educacao.sp.gov.br/docs/03_CGEB_OrientacoesInicioAnoLetivo2012_EnsFundAnosFinais_EnsMedio.pdf pp. 75 a 134

Matemática também é História

Etnomatemática - "Seres humanos desenvolvem ideias matemáticas, entre outras, quando elaboram atividades culturais e pensam sobre as mesmas." 
Etnomatemática 
“O cotidiano das pessoas está impregnado dos saberes e fazeres próprios da cultura e a todo instante, indivíduos estão comparando, classificando, quantificando, medindo, explicando, generalizando, inferindo e, de algum modo, avaliando, usando os instrumentos materiais e intelectuais que são próprios à sua cultura.” (D’Ambrósio) 
“A proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da Matemática algo vivo, lidando com situações reais no tempo [agora] e no espaço [aqui]. E, através da crítica, questionar o aqui e agora. Ao fazer isso, mergulhamos nas raízes culturais e praticamos dinâmicas culturais. Estamos, efetivamente, reconhecendo na Educação a importância das várias culturas e tradições na formação de uma nova civilização, transcultural e transdisciplinar.” (Ibid, p. 47) 
“O ensino de Matemática não pode ser hermético nem elitista. Deve levar em consideração a realidade sociocultural do aluno, o ambiente em que ele vive e o conhecimento que ele traz de casa.” (D‘Ambrósio) 
“Seres humanos desenvolvem ideias matemáticas, entre outras, quando elaboram atividades culturais e pensam sobre as mesmas. A produção de conhecimentos matemáticos ocorre em todas as culturas humanas. Esse é um dos elementos constitutivos do paradigma da Etnomatemática. Cada cultura e subcultura desenvolvem a sua própria Matemática, de certa maneira específica. A Matemática não é um produto de uma esfera cultural particular, mas uma experiência humana comum a todos os povos.” (Gerdes, 2002, p. 222) 
“Etnomatemática não é apenas o estudo de Matemática das diversas etnias. Para compor a palavra etno matema tica utilizei as raízesticamatema e etno para significar que há várias maneiras, técnicas, habilidades (tica) de explicar, de entender, de lidar e de conviver (matema) com distintos contextos naturais e socioeconômicos da realidade (etno).” (D’Ambrósio) 
“Segundo Monteiro (2001), em geral, o termo Etnomatemática está relacionado a conhecimentos presentes nas práticas cotidianas de diferentes grupos e que na maioria das vezes está aliado à solução de problemas, pensada dentro de um conjunto de valores e saberes que lhe dão significados.” 
“Ao caminhar a discussão para a possibilidade de se fazer Educação através da Matemática durante as aulas, entendo que o Currículo de Matemática também colabora com o desenvolvimento de capacidades de matematizar situações reais, codificá-las adequadamente, de maneira a permitir a utilização de técnicas e resultados conhecidos em outro contexto.” (D’Ambrósio) 
Multiculturalismo 
“Ao reconhecer que os indivíduos de uma nação, de uma comunidade, de um grupo compartilham seus conhecimentos, tais como a linguagem, os sistemas de explicações, os mitos e cultos, a culinária e os costumes, e têm seus comportamentos compatibilizados e subordinados a sistemas de valores pelo grupo, dizemos que esses indivíduos pertencem a uma cultura. No compartilhar conhecimento e compatibilizar comportamento estão sintetizadas as características de uma cultura. Assim falamos de cultura da família, da tribo, da comunidade, da agremiação, da profissão, da nação.” (D’Ambrósio, 2001, p. 18-19) 
“Multiculturalismo, em termos educacionais, se refere às relações para que o indivíduo atinja a sua plenitude e que deve transcender as outras culturas, e que segundo D’Ambrósio (1996) é uma forma de o indivíduo adquirir a sua plenitude num mundo globalizado.” 
Prática Pedagógica 
“Ponte (1994) descreve que é reconhecida a importância de se dominar os conteúdos que se ensina e evidenciar conhecimento didático, ou seja, a capacidade de compreensão dos conteúdos para o ensino procurando maneiras mais adequadas de apresentá-los aos alunos. Há necessidade de conhecer o conteúdo que vai ser desenvolvido, mas também é necessário que os professores detenham outros conhecimentos, principalmente de metodologias ou estratégias de ensino, que melhor possa ser desenvolvido o conteúdo.” 
Educação 
“Educação, é defendida por D’Ambrósio (1996), como uma estratégia da sociedade para facilitar que cada indivíduo atinja o seu potencial e para estimular cada indivíduo a colaborar com outros em ações comuns na busca do bem comum.” 

Currículo “Currículo é uma estratégia para a ação educativa. O Currículo estabelece um estilo de produção e é uma estratégia para executar essa produção.” (D’Ambrósio) “Entende-se por Currículo Informal aquele produzido fora da escola, ou seja, produzido pelos grupos sociais.” 

FonteLivro: ETNOMATEMÁTICAMulticulturalismo em sala de aula: a atividade profissional como prática educativa
(Evanildo Rios Alves)
Editora: Porto de Ideias – São Paulo, 2010

A História do número 1


Momento de descontração !!!!

·         O que é pior do que um “raio” cair em sua cabeça?
Cair um “diâmetro”.

·         O que o “m.m.c.” estava fazendo na escada?
Ele estava esperando o “m.d.c.”.

·         O que é um menino complexo?
É o que tem a mãe real e o pai imaginário. 
·        

Curiosidades !!!!!

A origem do risquinho no 7
Até os dias de hoje, muita gente, quando escreve o número 7, ainda coloca um pequeno tracinho no número.
Oficialmente, este pequeno traço não existe, como dá para constatar, digitando a tecla 7 do teclado do seu computador, calculadora ou qualquer outro aparelho que possua teclado.
Vocês sabem a origem deste costume?
Para responder, temos que voltar muitos séculos atrás, aos tempos bíblicos, quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os 10 mandamentos.
Em voz alta, ele foi anunciando à multidão, um por um.
Quando chegou no mandamento sete, Moisés disse:
- Não desejarás a mulher do próximo!
Um breve silêncio...
E a multidão rompeu, gritando em coro:
- Risca o sete, risca o sete!